Benedita Pereira é uma das mais reconhecidas atrizes da sua geração, principalmente pelo seu trabalho em televisão, mas a sua estreia profissional aconteceu no teatro, com apenas 13 anos, no espetáculo “Ubardo” encenado por Filipe Crawford, no Teatro Nacional S. João. Depois de algumas participações em telenovelas e séries, tem o seu primeiro papel como protagonista na primeira temporada da série “Morangos com Açúcar” em 2003. Depois de outros papéis de destaque em televisão e teatro, em 2007 muda-se para Nova Iorque para estudar representação no Lee Strasberg Institute mas acaba por ficar durante 7 anos, a estudar outras técnicas e a trabalhar como actriz. Estudou com a professora e encenadora russa Polina Klimovitskaya que considera sua mestre, fez cursos de comédia de improviso e muitos outros workshops.  Internacionalmente, trabalhou em teatro, televisão e cinema nos EUA, Reino Unido e França. De destacar a participação nas séries “Blacklist” em NY e “Versailles” em Paris; o espetáculo que co-escreveu e produziu “Halfway Through the Stories of Our Lives” com o qual esteve em cena 4 semanas em NY; e vários filmes independentes como “I Hate the Man in my Basement” e “Ascension” (filmados na Califórnia) ou a curta-metragem “The End of the Line” filmada em 2019 em Londres e que lhe valeu o prémio de melhor actriz no Lonely Wolf: London International Film Festival. 

Em Portugal, nos últimos anos destacam-se o filme “Quero-te Tanto” de Vicente Alves do Ó, a série “Sim, Chef”, e as telenovelas “Santa Bárbara” e “Prisioneira”.

Recentemente tem-se dedicado mais ao teatro com os espetáculos “Comédia de Bastidores” de Alan Ayckbourn, encenado por João Cardoso e Nuno Carinhas (Teatro Nacional São João e Teatro S. Luiz), “O Pecado de João Agonia” de Bernardo Santareno (Teatro Nacional São João) e “Rainha da Beleza” de Martin McDonagh, também encenados por João Cardoso. Termina o ano de 2022 em cena com o espetáculo “Pulmão” de Duncan Macmillan encenado por Ana Nave e produção das Causas Comuns.